Fique atento com as contratações
Clandestinidade na segurança privada coloca em risco a segurança e a vida da população, além de ferir a legislação
Brasília, Janeiro de 2012 – Seja para residências, empresas ou comércio, a contratação de serviços de segurança privada deve seguir à risca as normas e regras estabelecidas pela legislação. Com o intuito de economizar, muitas pessoas acabam contratando serviços irregulares que podem trazer resultado completamente oposto ao pretendido.
Antes de contratar qualquer serviço, o consumidor deve consultar o Departamento de Polícia Federal (DPF) ou o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores no Distrito Federal (SINDESP/DF) para verificar a legalidade do prestador. “É importante também pesquisar o histórico da empresa, sua estrutura, há quanto tempo atua no mercado e a qualidade dos serviços oferecidos. As empresas devem estar dispostas a apresentar documentos que comprovem sua regularidade, como a portaria e/ou alvará de funcionamento, o certificado de segurança e de reciclagem bianual dos vigilantes, dentre outros”, afirma Irenaldo Lima.
Contratar pessoas autônomas para a prestação de serviço de vigilância não é recomendado nem mesmo se ela for policial civil ou militar. “O vigilante deve possuir registro no Departamento de Polícia Federal, estar empregado em empresa especializada ou orgânica, e ter a sua função registrada na carteira de trabalho, além de possuir a Carteira Nacional de Vigilantes fornecida pelo Departamento de Polícia Federal”, esclarece o presidente.
Nas empresas clandestinas, o consumidor não tem garantia sobre a origem dos funcionários, seus antecedentes criminais e sua formação. Muitas empresas contratam pessoas inabilitadas para tal serviço e de idoneidade duvidosa. “Essas pessoas acabam tendo acesso a informações, bens e valores do consumidor, podendo causar problemas de ordem criminal”, alerta Irenaldo Lima.
Sobre o SINDESP/DF - O SINDESP/DF é filiado à Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist). Hoje, conta com 30 associados, que geram em torno de 18 mil empregos diretos.