IA é cada vez mais utilizada como recurso de segurança eletrônica no Brasil e está presente em 73,2% das centrais de monitoramento

Levantamento com 70 organizações mostra que as tecnologias mais adotadas para proteção de pessoas e patrimônios nos últimos 12 meses contemplaram sistemas de CFTV, alarmes, sensores e recursos com IA
A Avantia, uma das empresas líderes em segurança eletrônica no Brasil, acaba de lançar a terceira edição do seu relatório Panorama 2024 e Tendências 2025. O estudo consolida as principais iniciativas e projeções de empresas sobre segurança eletrônica e proteção de pessoas e patrimônios, trazendo dados de diversos setores, entre eles indústria, agronegócio, construção, saúde, setor público, tecnologia, energia e utilities. A pesquisa destaca o avanço da inteligência artificial (IA) e a crescente adoção de tecnologias como IoT (Internet das Coisas) e redes 5G como fatores cruciais para a transformação do setor.
As centrais de monitoramento, que são o coração da segurança das companhias, estão cada vez mais dotadas de IA para aumentar o nível de proteção em tempo real, sendo que, dentre as 70 respostas recebidas, 73,2% já conta com recursos inteligentes - esse percentual se divide em 47,8% de centrais próprias e 25,4% de centrais terceirizadas. No levantamento realizado em 2023 pela Avantia esse número era de 55%. Hoje, quase 30% das empresas pesquisadas buscam mais inovação em sua central de monitoramento, mesmo aquelas que já usam recursos com IA.
Afinal, quais tecnologias são mais adotadas como barreiras preventivas a incidentes de segurança? Cada tipo de negócio e de ambiente tem necessidades específicas, porém, de maneira geral, as principais alternativas das empresas respondentes foram sistemas de CFTV (64,2%), novos alarmes e sensores (55,2%), apoio de central de monitoramento (55,2%) e adoção ou melhoria em controles de acesso físico (47,8%). Nesse tópico, a Inteligência Artificial volta a figurar: foi citada por 32,8% dos respondentes, com destaque de seu uso por meio de analíticos de vídeo. Vale destacar que, além da aplicação da IA em imagens, a inteligência voltada para a análise da enorme massa de dados gerada pelos sistemas de segurança proporciona informações valiosas. Essas informações orientam ações corretivas, preventivas e de melhoria contínua, resultando em impactos positivos nos resultados das empresas.
O levantamento mostra, ainda, que a chamada ‘segurança em camadas’, estratégia conhecida quando falamos em cybersecurity, é bastante usada também em ambientes físicos, baseando-se na aplicação de diversas soluções e práticas que dificultam o sucesso de uma ação de invasão. Os dispositivos mais usados atualmente pelas organizações são biometria (35%), catracas ou cancelas (20%), cartões de acesso (15%) e VLPR - reconhecimento de placas de veículos (10%).
Muitos desafios aparecem como limitadores no momento de escolher soluções de segurança eletrônica, sendo o custo elevado o principal deles para 62,7% das companhias pesquisadas. Esse tópico era um impeditivo para 55% em 2023. Ainda no momento da escolha das soluções, a falta de integração aparece como um entrave para 52,2% das organizações, comparativamente a 40,5% no levantamento do ano passado. “A integração tem o papel de unificar e simplificar a gestão dos sistemas e otimizar custos, independentemente da quantidade de soluções implementadas. Integrar é altamente estratégico, tanto operacional como economicamente.”, diz Silvio Aragão, CEO da Avantia.
As dificuldades com integração aparecem novamente na pesquisa, com 32,8%, quando os respondentes se referem aos desafios sofridos nos últimos 12 meses. Isso porque 40,3% deles sofre com infraestrutura desatualizada. Segundo Silvio Aragão, é crucial que os projetos de segurança das companhias sejam tecnológicos, tenham dispositivos modernos e levem em conta design abrangente, necessidades personalizadas e mapeamento de risco, além de serem flexíveis e escaláveis.
De acordo com a ABESE (Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o faturamento do setor deve chegar a R$ 14,2 bilhões no país até o final de 2024. Tal número retrata crescimento de 18,5% frente a 2023. Apesar desse cenário, 16,4% das empresas pesquisadas não se sentem totalmente prontas para enfrentar crises de segurança e pretendem se preparar ao longo de 2025, enquanto 55% delas acreditam utilizar boas ferramentas, mas avaliam que recursos e processos podem ser aperfeiçoados. Por fim, 29,9% responderam que utilizam sistemas modernos e possuem planos de ação bem estruturados para lidar com incidentes.
Clique para acessar a pesquisa Avantia na íntegra:
https://lp.avantia.com.br/lp_divulgacao-pesquisa-24_25
Sobre a Avantia: uma das líderes em tecnologia para segurança eletrônica, com mais de 26 anos de história. Atende clientes de todo o Brasil, com integração de sistemas e implementação de soluções próprias de tecnologia, baseadas em Inteligência Artificial.