Tecnologia integrada dá mais segurança às operações e leva varejo a ser mais rentável - NetSeg

Tecnologia integrada dá mais segurança às operações e leva varejo a ser mais rentável

Varejo | 2022-07-01

Abrappe aponta que entre as soluções mais utilizadas estão os CFTVs (96,26%), ferramentas de BI (70,09%), alarme de presença (68,22%), ckecklist web (63,55%) e antenas antifurto (57,94%).

Pelo terceiro ano consecutivo, o índice geral de perdas caiu no varejo, para 1,21%, totalizando pouco mais de R$ 24 bilhões, como aponta a 5ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em parceria com a KPMG em 12 segmentos. Em 2020 ele havia sido de 1,33% e um ano antes, a média foi de 1,36%. As principais causas das perdas foram as quebras operacionais, com 38,76%, à frente de furtos (internos e externos), que somam 28,21%.

Para otimizar as perdas e ampliar a rentabilidade nos negócios, varejistas passaram a investir mais em tecnologia. A pesquisa da Abrappe aponta que, entre as soluções mais utilizadas estão os CFTVs (96,26%), seguidos por ferramentas de BI (70,09%), alarmes de presença (68,22%), ckecklist web (63,55%), antenas antifurto (57,94%) e controles de acesso (55,14%).

“Hoje a tecnologia é fundamental não só para prevenir, mas para potencializar as vendas por meio da exposição segura dos produtos, além de entregar dados essenciais para o fomento de campanhas para os clientes”, diz Hailton Santos, diretor Comercial da Gunnebo Cash Management, empresa que é referência no desenvolvimento de soluções efetivas e inovadoras para segurança, produtividade e gestão nos segmentos de varejo, bancos e ,  massivo. A exposição de aparelhos eletroeletrônicos, como celulares, por meio de cadeados eletrônicos (utilizados por 26,17% dos varejistas), lembra Santos, pode aumentar as vendas em até 30%.

Outra boa notícia é que a tecnologia de prevenção de perdas, atuando de maneira integrada, gera mais segurança às operações, reduz custos, aumenta produtividade, melhora processos e, consequentemente, amplia as margens de lucro do varejista, atualmente na faixa média dos 2%. Hoje, por exemplo, a proteção das lojas com sistemas antifurto EAS (Electronic Article Survaillance) pode ser ampliada por meio do monitoramento remoto. O controle é online e a análise feita em tempo real, indicando informações sobre o funcionamento da antena e se houve disparos de alarme do sistema.

Todo monitoramento é feito com o equipamento ligado e desligado e gera relatórios periódicos que são entregues aos clientes. Relacionando os dados gerados por diversos sistemas de segurança, como CFTV e gestão de numerário, é possível detectar fraudes e furtos internos com mais rapidez. Com os sistemas conectados, transações estranhas ou fora do comum são identificadas com mais facilidade, alertando imediatamente os responsáveis pela segurança.

Segurança na gestão do PDV e numerário - Para o PDV, o varejista tem à disposição ferramentas de monitoramento como o Gatecash, da Gunnebo Cash Management, que analisa e faz a auditoria dos processos de vendas integrada ao software de automação comercial da loja. Ele traz a possibilidade de gerenciar e monitorar à distância todas as operações do PDV, conferindo tíquetes com os produtos realmente comprados. Foi desenvolvida especialmente para ajudar a prevenir as perdas da frente de caixa, mas tem se mostrado uma excelente forma de gerenciar a rotina do varejo também.

O cofre inteligente, como o Intelisafe, também da Gunnebo Cash Management, por sua vez, monitora de forma assertiva os níveis de dinheiro depositado e informa ao responsável pelo recolhimento dos valores. Ele também otimiza o tempo da equipe e ajuda a melhorar o gerenciamento de caixa. A contagem automática das notas diminui em até duas horas o processo de tratamento de dinheiro, além de fornecer mais segurança, agilidade e controle para o varejista.

Cultura da prevenção de perdas - Na comparação dos 12 setores pesquisados, o de supermercados, com 2,15%, é, de longe, aquele com os maiores índices de perdas do varejo. Desse total, 1,43% são oriundas de quebras operacionais e 0,72% de perdas desconhecidas, especialmente furtos. As perdas no varejo de artigos esportivos saíram de 0,99% para 1,12%, no de magazines saltaram de 0,91% para 0,94% e no de eletromóveis foram de 0,11% para 0,26%.

A cultura da prevenção de perdas, de acordo com Hailton Santos, deve estar cada vez mais presente nas empresas e uma área próxima ao board da companhia. E isso, de certa forma, já tem ocorrido. A Pesquisa Abrappe aponta que em 40,44% das empresas participantes do estudo a área de prevenção de perdas responde diretamente à diretoria e 14,71% à presidência.