CADIZ participando de assunto de relevo em palestra organizada pelo seu Sócio Diretor João Diniz com participação de sua Diretora Tatiana Diniz e funcionários - NetSeg

CADIZ participando de assunto de relevo em palestra organizada pelo seu Sócio Diretor João Diniz com participação de sua Diretora Tatiana Diniz e funcionários

Vigilância | 2019-07-15

CEBRASSE ATENTA A PONTOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA, QUE PODERÁ AUMENTAR A CARGA PARA OS SERVIÇOS, COORDENADA POR SEU PRESIDENTE, JOÃO DINIZ.

Palestra sobre o e-Social também esteve em pauta de reunião da Diretoria Nacional.

Por Lúcia Tavares

A Reforma Tributária no bojo da Proposta de Emenda Constitucional 45/2019em tramitação na Câmara Federal foi um dos principais temas em discussão na reunião da Diretoria Nacional da Central Brasileira do Setor de Serviços - Cebrasse, na tarde de 3 de julho, na sede da entidade na capital paulista.

Alta de imposto preocupa setor de serviços

Relevante, o assunto foi abordado último sábado, dia 7 pela Folha, à qual o presidente da Cebrasse, João Diniz, declarou que “a reforma afetaria segmentos como educação, transporte e telefonia; “e haveria repasse para o consumidor, resultado do aumento da carga tributária”.

Após a reunião, Diniz avaliou à CebrasseNews que “a agenda da diretoria foi representativa ao contar com forte presença de associados e parceiros, e também com palestra sobre o relevante assuntos e-Social, proferida por Tânia Guedes, profissional extremamente gabaritada. Os participantes saíram satisfeitos”.

Diniz destacou a apresentação de Emerson Casali, “que nos presta relevantes serviços pro bono, esclarecendo agruras da PEC 45 para o setor, e ainda a necessidade de acharmos um caminho intermediário que atenda o máximo de setores, vez que tal PEC mais uma vez onera os Serviços com desdobramentos ao consumidor final, que pagará mais caros pelas demandas, caso a proposta de emenda constitucional prevaleça”.

Vander Morales, presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt e membro do Conselho Deliberativo da Cebrasse, também lamentou o fato de a Reforma Tributária estar trilhando um “caminho de privilégios” voltado principalmente para a Indústria e para o mercado financeiro, por exemplo, que têm todos os seus processos terceirizados. “A Indústria hoje investe em tecnologia e inovação, mas quem emprega no setor são os prestadores de serviços, por meio da terceirização. “Isso é um alerta para a Indústria e o setor financeiro não deixarem os Serviços de fora de suas discussões sobre a tributação”.

Presidente do SEAC-SP e do Conselho Deliberativo da Cebrasse, Rui Monteiro também salientou a necessidade de os prestadores de serviços se alinharem em ações contrárias a uma reforma tributária sem desoneração da folha, “um importante passo para a geração de empregos na atividade que abriga o maior número de trabalhadores no Brasil”.

Também do Conselho Deliberativo, o presidente da Febrac e do SEAC-MG, Renato Fortuna também destacou relatos do consultor Emerson Casali acerca de pontos que podem afetar a prestação nacional de serviços, “porque se for como a PEC estabelece, e não houver desoneração da folha, todo o mercado tomador de serviços será prejudicado”.

A não geração de créditos tributários para os serviços também foi destacada por Reynaldo Pereira Lima Júnior presidente do Sescon-SP Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo, Sescon-SP, e da Associação das Empresas Contábeis do Estado de São Paulo, Aescon- SP.