Mais vigilantes e portas detectoras
O número de ocorrências de assaltos a bancos é muito superior ao registrado, por conta de casos não denunciados. O presidente do sindicato, Otávio Dias, aponta o pequeno número de vigilantes e a ausência de portas detectoras de metais como principais fatores de insegurança. “Os bancos só estão preocupados com o seu patrimônio. As portas detectoras têm de ser instaladas na área frontal das agências, e não no interior. Precisamos de mais vigilantes e de um sistema de gravação eletrônica de imagens em tempo real, integrada à polícia e à secretaria de segurança pública”, aponta o Dias.
Segundo Dias, sindicatos de todo país tem um sistema integrado que registra e monitora os assaltos a bancos e, segundo os registros, dos 33 assaltos que aconteceram em todo o Brasil de agosto até meados de setemro, 10 foram em Curitiba. E das duas mortes em todo país,as duas aconteceram na Capital. “A lei que regulamenta a segurança bancária é muito antiga, não acompanhou a evolução tecnológica. Hoje temos um único segurança dentro de uma agência. Outra coisa que observamos é que no início e final de mês, quando muita gente vai ao banco, o número de atendentes é baixo e as filas enormes. Os marginais têm tempo para agir. Nos arredores, a segurança pública é zero”, disse Dias. (FGS).