Grupo Policom® chega aos 15 anos, amplia atuação e investe no segmento de segurança - NetSeg

Grupo Policom® chega aos 15 anos, amplia atuação e investe no segmento de segurança

Consultoria |

Crise e oportunidade, na milenar sabedoria chinesa, são palavras que se complementam. Essa frase, conhecida de todos, resume a atuação do Grupo Policom® nos últimos meses, ou mais especificamente desde que teve início a atual crise econômica mundial, em agosto de 2007. Nesta entrevista, Gilmar Miralha, presidente do Grupo Policom, fala sobre essa trajetória e sobre as metas.

Como o sr. resume a história do Grupo Policom?

Fundado em 1995, o Grupo Policom (www.grupopolicom.com.br) rapidamente tornou-se líder no mercado nacional de distribuição de produtos para Cabeamento Estruturado, direcionados a aplicações de dados, voz, vídeo e controles prediais. Os motivos são as parcerias com os principais fabricantes do mercado, reconhecidos internacionalmente e a seriedade, profissionalismo e atualização tecnológica de toda a equipe técnica e comercial. A isso se soma uma política comercial e de marketing diferenciada, firmada na parceria e no comprometimento. O sucesso de nossa atuação também tem como uma das causas a estrutura logística criada, que tem condições de atender a todo o território nacional, e o suporte técnico e comercial oferecido aos nossos clientes. O seu corpo de profissionais participa constantemente de cursos ministrados pelos fornecedores e parceiros, mantendo-se atualizados para orientar corretamente os clientes com relação às melhores soluções de conectividade. Atualmente, o Grupo Policom possui diversos engenheiros e RCDDs entre seus colaboradores.

Como evoluiu a abrangência territorial da ação do Grupo Policom ao longo dos anos?

Nossa história se inicia na capital paulista e hoje atinge grande parte do território nacional. Dos sete Estados que representam 75% do PIB brasileiro (SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC), o Grupo Policom está diretamente presente em quatro deles (SP, RJ, RS e PR). Além disso, atende dois outros (MG e SC) via as unidades de São Paulo e Paraná, respectivamente. Nossa presença direta acontece via as empresas do Grupo: Policom São Paulo Policom Rio, Paris Cabos (São Paulo-SP), Policom Paraná e Policom RS (Porto Alegre-RS). Além disso, mantemos representantes regionais em outras capitais brasileiras.

Os últimos dois anos foram de crise econômica em nível mundial. Como foi a ação do Grupo Policom nesse período e que resultados obteve?

Nesses últimos dois anos, o Grupo Policom criou novos mercados, ampliou a quantidade dos itens comercializados, assumiu o controle acionário de empresas e, com isso, conseguiu manter os mesmos níveis de faturamento, o que é uma vitória quando se considera que grande parte do portfólio é formada por produtos importados.

Considerando o porte dos projetos, que grupo foi mais afetado e qual foi menos penalizado? Que medidas foram adotadas pelo Grupo Policom para enfrentar essa situação?

A crise afetou pequenos projetos, mas os médios e grandes cresceram, como, por exemplo, em data centers, com algumas obras se estendendo até 2010. Além de nos fortalecermos nesse mercado corporativo, criamos novas oportunidades de negócio com nossa entrada no segmento de CFTV, via parceria com a Pelco iniciada em fevereiro de 2008 e que mereceu investimentos significativos, seja na formação de estoque para pronta entrega, seja na contratação de profissionais ou ainda com formação, atualização e reforço da equipe de vendas externas, inclusive criando gerências para as verticais CFTV, indústria e corporativo. A esses fatos se somam a mudança da sede da Paris Cabos em dezembro de 2008 e o direcionamento de sua atuação ao interior do Estado de São Paulo; a aquisição do controle acionário da Policom RS (ex- Cabosul); e o início da distribuição da linha Uniprise® da CommScope.

Que outras ações o sr. destaca?

A comercialização de cabos para aplicações especiais também foi destaque em 2009: comercializamos em nossas empresas 550 mil metros de cabos ópticos Dätwyler, fabricante especializado em cabos de construção especial, livres de metais pesados (ROHS), recomendados para aplicação em industriais, gasodutos, oleodutos e túneis. O resultado comprova o grande sucesso desse produto, principalmente se considerarmos que estamos comercializando este fabricante há pouco mais de um ano e já contamos com importantes cases no Brasil como Metrô Rio, CPTM, Banco Santander, Volkswagem e Continental Pneus.

Em números, o que isso representa?

Em números, isso significa que, de 2007 para 2008, o faturamento do Grupo Policom cresceu 23%. Em 2008, atingiu a casa dos R$ 91 milhões, mesmo valor realizado até dezembro de 2009. O investimento em profissionais para as áreas comercial e técnica atendeu a todas as empresas do grupo. No total, 14 novos profissionais foram contratados, o que corresponde a um crescimento de 30% no número de colaboradores nessas áreas.

Quais os planos para 2010?

Para 2010, o Grupo Policom continuará investindo na qualificação do corpo de colaboradores e na fidelização dos canais como base para seu crescimento. Para favorecer essas ações inaugurará o Policom Solution Center. Serão 130 m² dedicados a show room funcional das principais tecnologias ofertadas pela empresa e centro de treinamento, que atenderá demanda interna e externa. Para 2010, a meta é crescer entre 10% e 15%.

Que novidades na linha de produtos o sr. destaca para 2010?

Em termos de produtos, destacam-se algumas novidades importantes para 2010, tais como a linha de cabos Safety da Dätwyler, indicada para áreas com grandes aglomerações de pessoas, com potencial risco de desastres, como estádios de futebol, ginásios de esportes, estações de trem e de metrô, visando ao atendimento de projetos relacionados à Copa de 2014; Temos alinha SYSTIMAX 360º, da CommScope, que se constitui total renovação das soluções em cobre 10G, soluções ópticas e iPatch. O design destes produtos é bem inovador e ergonômico, certamente vai causar impacto no mercado nacional. Por fim, destaco o sistema Endura 2.0, da Pelco, que permite a codificação, a gravação e a exibição de imagens em alta definição, com garantia de interoperabilidade e desempenho, que aproveitam todos os benefícios das modernas câmeras de megapixel sem estourar o custo do sistema. A história do Grupo Policom é firmada no Cabeamento Estruturado. Há dois anos, está investindo em CFTV, principalmente em CFTV IP. Quais os motivos que levaram a essa opção? 

De 1992 a 1995, com o surgimento do cabeamento, fomos formadores de opinião. Atualmente, está acontecendo o mesmo com CFTV IP e temos como nos destacar porque temos grande conhecimento de rede. Isso também ajuda os integradores a migrar para CFTV. Acreditamos que o mercado de segurança em CFTV vai ficar com TI e que os gestores de TI vão ter uma participação importante e talvez até absorver esta parte, auxiliando os gestores da área de Segurança. Essa estimativa está fundamentada em números da Abese – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos, hoje são 1,3 milhão de câmaras e nos próximos anos mais 140 mil por ano. A expectativa para os próximos anos é a de que o setor de CFTV cresça 3 vezes o PIB, que está sendo estimado, pelo Governo, entre 4% e 5% ao ano.

Como o Grupo Policom pretende atingir esse mercado e replicar aqui o que aconteceu com o Cabeamento Estruturado?

Estamos aproveitando nossos parceiros de cabeamento para absorver esse mercado de CFTV e também estamos conquistando novos parceiros que já atuavam em segurança e agora têm as empresas do Grupo Policom como uma opção em equipamentos de CFTV e cabeamento. Buscamos oferecer um diferencial: ser um distribuidor de CFTV altamente focado e experiente em redes. Nossa meta é desenvolver esse mercado, auxiliar também o consumidor final, dando-lhe informações e formação, atuando no desenvolvimento desse mercado, principalmente do CFTV IP, de forma semelhante ao que fizemos com o mercado de cabeamento estruturado.