A segurança privada regular está cada vez mais inclusiva, por Tatiana Diniz
Por todo o Brasil, os sindicatos das empresas de segurança, apoiados pela Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), tem feito importante trabalho de conscientização das empresas pela igualdade de gênero e pelo combate ao racismo e à homofobia.
As empresas, por sua vez, fazem seu trabalho interno de multiplicação desse aprendizado que é fortemente reforçado por algumas escolas de formação de vigilantes.
A cartilha Segurança Sem Preconceito é um importante marco desse incansável trabalho.
Nesse dia da mulher temos muito a festejar. O número de mulheres na segurança privada vem aumentando como vigilantes e, muito mais ainda nos cargos de coordenação, gerência e diretoria.
Mas ainda há muito trabalho a ser feito. Como consta na cartilha Segurança Sem Preconceito, uma em cada três mulheres relatou já ter sofrido violência doméstica e, 1/3 dos países do mundo não punem essa prática. Continuando, a cartilha traz que seis feminicídios são cometidos a cada hora no mundo. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, edição de 2022, as agressões por violência doméstica contra as mulheres aumentou 0,6% em relação ao ano anterior.
Vamos em frente. Unidos pela igualdade e pela inclusão.
Parabéns para todas as mulheres. Estamos no caminho certo, em busca do reconhecimento do nosso imensurável valor.
Tatiana Diniz, coordenadora do Grupo de Excelência em Segurança do CRASP