Cashback entra em cena para atrair e fidelizar clientes
A expressão em inglês dificulta um pouco a compreensão, mas basta saber que cashback significa "dinheiro de volta" para a conversa ficar mais interessante. Embora seja um conceito bastante difundido nos EUA e na Inglaterra e tenha sido introduzido no Brasil há uma década, o cashback ainda não ganhou por aqui a mesma popularidade. Na prática, nada mais é do que a devolução ao consumidor de uma parte do valor gasto na compra de produtos e, mais recentemente, até mesmo na realização de transações financeiras.
A novidade desembarcou no país como conceito mais estruturado em 2011 com a plataforma Meliúz, na qual as lojas pagavam um percentual para anunciar seus produtos e serviços no aplicativo da startup e essa, por sua vez, devolvia parte do dinheiro ao cliente que realizasse uma compra. Ao acumular um mínimo de R$ 20 em créditos, o usuário transferia o valor para a sua conta corrente.
Uma das primeiras a atrelar a devolução de dinheiro às compras feitas com cartão de crédito em todo o território nacional foi a startup Trigg. O percentual devolvido depende do valor da fatura mensal. Gastando até R$ 5.000, o usuário recebe 1% de cashback, a partir dessa quantia o percentual sobe para 1,30%. Ao contrário do que muitos possam imaginar, cashback não é sinônimo de desconto. A diferença para os tradicionais programas de milhagem é que o benefício aparece na forma de bônus em dinheiro na conta corrente do cliente.