Aplicação usa IoT para otimizar segurança de motoristas e ciclistas - NetSeg

Aplicação usa IoT para otimizar segurança de motoristas e ciclistas

TI & Software | 2018-06-18

Ideia está baseada no conceito de botão de pânico, com a diferença que os próprios sensores, atuadores e aplicativos realizam todo o processo, sem necessidade de intervenção humana.

Acionar automaticamente o socorro – ou mesmo a empresa de seguros -, em tempo real, no caso de acidente em que a vítima não tenha condições de fazer isso. Essa é uma das aplicações de Internet das Coisas (IoT) que a Scopus está apresentando no Ciab FEBRABAN 2018, que acontece nesta semana, em São Paulo.

A ideia está baseada no conceito de botão de pânico, com a diferença que os próprios sensores, atuadores e aplicativos realizam todo o processo, sem necessidade de intervenção humana. É o caso da bicicleta IoT, desenvolvida pela Scopus em parceria com alunos do Instituto Federal de São Paulo (cursos de Tecnologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas e de Automação e Controles), dentro do Programa de Residência de Software – e que está em demonstração neste Ciab.

“A aplicação utiliza os sensores da própria bicicleta (giroscópio, acelerômetro, etc.) para captar informações de movimento e velocidade”, explica Reginaldo Arakaki, responsável pela área de Inovação da Scopus. “Se o ciclista desmaiar e cair, por exemplo, a situação é detectada automaticamente e um alerta é enviado pelo celular, em tempo real, para um contato pré-cadastrado, com o horário e a localização em que o incidente ocorreu.”

O mesmo conceito é utilizado em um aplicativo para celular que detecta, também automaticamente, eventuais batidas envolvendo o carro em que o usuário se encontra. Nesse caso, os sensores do próprio celular detectam movimentos bruscos característicos desse tipo de acidente. Se não for de fato um acidente, o usuário pode desativar o botão de pânico. “Caso contrário, o app aciona avisos e o pedido de socorro em tempo real, já com a informação dos dados pessoais e de localização do veículo”, acrescenta Arakaki.