Segurança eletrônica, como viver sem ela?
Por Celso Calazans
Em nossos dias temos ouvido a mídia falar em “câmeras” freqüentemente, mas a segurança eletrônica vai além, com: Sistema de alarmes, controle de acesso, rastreamento, RFID e outras tecnologias.
Agora com todo este aparato, como viver sem a capacitação?
A resposta é fácil! Trabalhando vinte cinco anos em segurança e dez em treinamento, tenho visto muitas pessoas que não acredita no poder do conhecimento e como ele pode transformar a sua vida, principalmente em tecnologia aplicada a segurança.
Um seguimento bastante atuante, que cresce cerca de 20% a 30% ao ano, merece atenção, pois em pouco tempo dobra de tamanho, mas será que a velocidade dos profissionais capacitados esta acompanhando este crescimento? É o que chamamos de apagão profissional, definição citada no Conarh 2011 e cada dia se torna verdade na segurança eletrônica, temos pessoas desempregadas, mas não temos mão de obra qualificada, um verdadeiro paradoxo!
Como professor universitário e instrutor de segurança eletrônica, vejo que as pessoas precisam se dedicar mais, vejo apenas de 5% a 10% de uma turma de 45 pessoas se interessam pelo curso, uma forma de ganhar mais, trabalhar confortavelmente e de quebra um adicional no salário, e os porteiros têm a possibilidade de se destacarem no seu posto e ser mais eficazes.
“ Se você acha o treinamento caro, experimenta a ignorância” Peter Drucker.
O Brasil esta próximo da Copa das confederações 2013, Copa do Mundo 2014, Olimpíadas 2016, acabamos de receber a bandeira símbolo dos jogos, que responsabilidade!? A segurança privada deve ser responsável pela segurança dos estádios de futebol os Stwards, mas vem a pergunta, nossos vigilantes estão aprendendo sobre armas não letais? Conhecem a legislação? Estão aprendendo novos idiomas? Conhecem a tecnologia aplicada nos estádios de futebol no exterior? Os que são aplicados em grandes estádios no mundo! Os estádios: San Siro, Vicente Calderón, Stade de France, Ájax, Santiago Bernabeu, como vão se preparar para assumir um posto de grande importância, sob ameaça de bomba, terrorismo, roubos, trafego de drogas, briga de torcidas e outros mais?
O conhecimento pode ser a salvação neste caso, já que sem cursos e treinamentos pouco será possível fazer. Pelo apresentado na última edição das feiras de ISC e Exposec, temos os grandes players no Brasil trazendo o que há de mais atual no mundo da tecnologia, e a feira Expo Estádio pode ainda complementar este cenário.
As tecnologias de controle de acesso, com identificação pela face, mãos, digital e outros já estão em nosso mercado, câmeras inteligentes, que analisa comportamento, avisa sobre pessoas e atos suspeitos, vandalismos, objeto deixado ou retirados, muitas sãos as tecnologias empregadas e nossos profissionais que irão utilizar, aonde eles estão se preparando? Nesta área, ou você sabe ou já esta excluído! Não há mais tempo para desculpas, temos que correr e acompanhar os lançamentos de novos produtos e serviços existentes no mercado, através de Road Show, Congressos, Feiras, Workshop e outros eventos que agregam conhecimento.
O profissional do século XXI precisa entender mais sobre o mundo a sua volta e não ficar sobre o saudosismo militar e procedimentos rudimentares, é preciso pensar e utilizar a inteligência ao invés da força braçal. Temos visto muitos casos de roubo e arrastões aos condomínios, precisamos ressaltar casos de negligencia, falta de conhecimento e responsabilidades por aqueles que deveriam cuidar melhor da segurança e não sabem, não tem o conhecimento técnico na hora de avaliar o melhor sistema para sua necessidade, seja sindico, zelador ou comissão de condôminos, fica uma dica, procure sempre ajuda de um consultor independente, para avaliar o melhor projeto e, a melhor solução em segurança para seu empreendimento, em relação a custo x beneficio.
Na próxima edição falaremos mais sobre este curso que há uma década capacita profissional a atuarem e avaliarem os sistemas da empresas, condomínios e etc., em sistema de segurança eletrônica e, onde estarão apto a enfrentar um mercado competitivo e cheio de inovações.