Estado de São Paulo registra recorde de roubo de cargas
Primeiro semestre do ano teve 17% mais casos que em 2011, quase 4 mil
Dados recentes da Secretaria de Segurança Pública mostram que no primeiro semestre de 2012 o Estado de São Paulo registrou número recorde de roubo de cargas, comparando com anos anteriores.
Entre os meses de janeiro e junho deste ano foram 3.913 casos contra 3.345 em 2011, um aumento de quase 17%. “As quadrilhas que roubam cargas estão se especializando e recorrendo a recursos tecnológicos que facilitam a ação. Por isso, é importante estar atualizado sobre as novas tecnologias e buscar o máximo de recursos que possam frustrar as tentativas de roubo”, explica Autair Iuga, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp) e presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (Semeesp).
Desde que os dados sobre roubo de cargas começaram a ser tabulados no Estado, não se registrou este número. “Os criminosos procuram um alvo fácil e vulnerável, por isso quem não recorre aos dispositivos de seguranças fica à mercê do crime e acaba amargando os prejuízos”, conclui Iuga.
Em 2011, foram registradas 6.958 ocorrências de roubo de cargas, que causaram um prejuízo de quase R$ 300 milhões. Produtos alimentícios, eletroeletrônicos, cargas fracionadas e produtos farmacêuticos foram os principais itens roubados.
Roubo de Cargas - Estado de São Paulo |
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2012 |
2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
2007 |
2006 |
2005 |
1º trimestre |
1.911 |
1.786 |
1.719 |
1.849 |
1.490 |
1.520 |
1.560 |
1.541 |
2º trimestre |
2.002 |
1.559 |
1.758 |
1.960 |
1.608 |
1.568 |
1.543 |
1.545 |
Total |
3.913 |
3.345 |
3.477 |
3.809 |
3.098 |
3.088 |
3.103 |
3.086 |
Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo |
Sesvesp – Fundado em 1988, trabalha como entidade sindical que congrega e representa as empresas de segurança privada, segurança eletrônica e dos cursos de formação e aperfeiçoamento de vigilantes no Estado de São Paulo. Trabalha para coibir a prestação de serviços por empresas informais, que somam cerca de um terço do total de companhias do segmento. Luta, também, para que seja aprovado o Estatuto da Segurança Privada, que prevê uma regulação maior ao setor e qualifica como crime a contratação de serviço de segurança privada clandestina, além da utilização de vigilantes sem treinamento e registro na Polícia Federal, que é o órgão público responsável pelo controle da segurança privada no Brasil. www.sesvesp.com.br