Perto S.A. lança Teclado EPP PSK6 para ATMs com máxima tecnologia em criptografia e segurança
Desde o início de suas atividades, a Perto tem construído uma história de pioneirismo e tecnologia, agregando valor à experiência dos usuários e oferecendo benefícios aos negócios dos seus clientes. Com conceito de verticalização, a Perto, investe em pesquisa e desenvolvimento para demonstrar a capacidade de uma empresa em alinhar as engenharias mecânica, eletrônica, software e segurança. Tudo feito no Brasil, por brasileiros.
Todos estes requisitos podem ser encontrados em um dos principais periféricos utilizados em um ATM – o teclado numérico – produzido de forma integral pela Perto desde 2008. A novidade agora é que a empresa elaborou um novo modelo de teclado tipo EPP (Encrypting PIN Pads) para ATMs, o PSK6, com requisitos de segurança mais complexos e mais atualizados através de uma evolução significativa nos algoritmos de criptografia, além da intercambialidade, longevidade, customização do produto e suporte técnico no Brasil.
À medida que novas normas de criptografia foram aplicadas no teclado criptografado PSK6, mais difícil se torna a quebra desses padrões por possíveis fraudes, com requisitos de segurança que protegem inclusive às tentativas de violações físicas. “O teclado, onde o correntista de um Banco ou associado de uma Cooperativa de Crédito digita sua senha, deve ser inteligente o suficiente para se autobloquear antes que ocorra a fraude de captura de dados. Esta é a evolução, o Estado da Arte que temos hoje em criptografia e em segurança de ATMs”, comenta Jefferson Krug Pereira, Supervisor de Engenharia da Perto.
No Brasil, existem apenas três fabricantes de ATMs, contando com a Perto – e duas empresas que fabricam o próprio teclado, o que garante uma vantagem aos clientes, principalmente em termos de customização e suporte do produto. No passado, existiam somente teclados criptografados desenvolvidos e fabricados em outros países, então, quando uma unidade apresentava um defeito, era necessário enviá-lo ao exterior para conserto e recorrer às empresas estrangeiras. No entanto, com o investimento da Perto em laboratórios próprios e na fabricação brasileira de teclados criptografados, caso ocorra alguma violação, o teclado pode ser reparado com segurança e máxima tecnologia com suporte técnico da Perto no Brasil. Segundo o Diretor Comercial da Perto, André Naibert Figueiredo, há uma via de mão dupla, pois é garantido ao cliente a possibilidade de personalizar o produto, conforme condições acordadas com o cliente: “Para nós é uma vantagem fabricar o teclado criptografado com projeto próprio, pois tem clientes que exigem que a tecla deve ser de plástico, enquanto outros preferem com acabamento em aço inoxidável por exemplo e nós temos condições de personalizar de acordo com as necessidades e possibilidades”, comenta.
A questão da longevidade dos ATMs se torna essencial neste cenário, pois os requisitos de segurança expiram com o tempo, devido à evolução nas transações de segurança lógica e pelas tentativas de fraudes. Os provedores de serviços de pagamentos, de soluções de software, de soluções de hardware, entre outros, devem respeitar e adotar esses requisitos de segurança, que são estabelecidos pelo PCI (Payment Card Industry) ou PCI SSC (PCI Security Standards Council), o que se aplica a solução do Teclado Criptografado tipo EPP. A empresa que obtém a certificação PCI seguiu os regulamentos e atendeu aos requisitos da organização global, que reúne diferentes stakeholders, sendo essa uma certificação exigida pelas principais instituições financeiras mundiais.
À medida que as normas do PCI evoluem, os teclados com versões anteriores devem parar de ser comercializados, conforme cronograma previamente publicado. Em 2008 a Perto obteve a primeira certificação do PCI 1.x e, como exemplo, contratos deste modelo de teclado criptografado poderiam ser celebrados até abril de 2014. Desde então, a Perto obteve certificação para os teclados 2.x e 4.x e agora está celebrando a certificação 6.x. – para o teclado PSK6. A certificação irá permitir a celebração de contratos até abril de 2030 – o que ajuda a garantir a longevidade dos ATMs. Após a certificação, os servidores dos clientes devem acompanhar a evolução dos próprios ATMs e estarem sempre alinhados com a norma mais moderna.
O trabalho para a aprovação dos requisitos para as normas do PCI 6.x e não do 5.x foi uma escolha da empresa em termos de investimento, ao realizar a intercambialidade nos ATMs, garantir plena segurança e sua longevidade: “Evoluir é não ter um custo alto (para o cliente) e deixar ele mais atualizado no que há de segurança, além de estar aderente às normas internacionais. Aqui a gente tem o teclado mais seguro, mais em consonância com as últimas normas de segurança e com mais confiabilidade, essa é a diferença”, explica Figueiredo.
O processo de certificação do Teclado Perto PCI 6.x foi concluído em JULHO/2022. De acordo com Krug, até o momento, poucas empresas em todo o mundo, com modelo de dispositivo de teclado EPP e que tem o requisito 6.x do PCI. Dessa forma, a Perto se tornou a primeira empresa da América a obter o certificado PCI 6.x. para teclados EPP de ATMs.
A partir da aprovação, o teclado PSK6 já pode ser comercializado por, no mínimo, oito anos e a expectativa é de que todos os ATMs da Perto no Brasil comecem a sair com essa versão, assim como os ATMs fabricados pela empresa na Índia, com uma estimativa em torno de 50 mil unidades de teclados a serem integrados pelos próximos anos. Atualmente, a empresa produz cerca de mil teclados por mês da versão PCI 4.x do teclado.
Assim, garantindo a intercambialidade com versões anteriores, é possível atualizar os terminais gerando um impacto positivo, à medida que um ATM mais antigo passa a ter a possibilidade de receber upgrade – a partir do novo teclado PSK6 – dos requisitos de segurança mais avançados com o mínimo de impacto em atualização de software para o cliente, garantindo a longevidade do produto.
Para Figueiredo, o grande diferencial e destaque é que este é um projeto brasileiro, que promete expansão, com testes de confiabilidade ocorrendo dentro da própria empresa, em antecipação aos testes das certificações internacionais PCI. “A Perto está trazendo mais segurança, com a certificação de um produto na crista da onda do que há em tecnologia de segurança e a gente consegue entregar isso atualmente aqui no Brasil”, comemora.