Monitoramento inteligente: o papel das tecnologias e dos profissionais de segurança nos novos tempos
A NetSeg convidou a C4i – Inteligência em Segurança para participar do programa Profissionais de Hoje, no YouTube. O entrevistado foi o nosso CEO Alexandre Chaves. Confira aqui os melhores momentos desse bate papo.
NetSeg: Quais tecnologias mais lhe impressionaram ao longo dos seus 26 anos de carreira?
Alexandre Chaves: Em 2010, fui para Israel com o objetivo de ver as tecnologias na “meca da segurança”, e realmente vi muitas coisas legais, mas todas capazes de serem adaptadas no Brasil. O que realmente me chamou a atenção foram as pessoas, como o ser humano é tratado lá e como se entendem no processo como usuário da tecnologia. Os profissionais eram exaustivamente treinados, não ficavam fazendo funções que não eram imprescindíveis, e isso tudo me marcou muito. Foi depois dessa experiência e reflexão que surgiu a C4i. Nós temos um trabalho que coloca o ser humano em um papel diferente de como o mercado faz até hoje.
Na C4i temos uma central de monitoramento que conta com um número muito reduzido de pessoas, porque a tecnologia automatizou várias situações de tal forma que o papel de olhar o potencial problema passa a ser da máquina e o ser humano agora tem um papel mais analítico. Dessa forma, o nosso drive passa a ser trazer a tecnologia para automatizar tudo o que é possível e elevar o ser humano, que é um recurso importante, raro, para atividades mais nobres. A tecnologia tem várias coisas que me encantam diariamente, mas é o ser humano que faz a diferença dentro desse processo.
NetSeg: Qual a influência da inteligência artificial no monitoramento?
Alexandre Chaves: Nós temos uma teoria bem diferente do que o mercado costuma fazer. Está havendo uma onda de inteligência sendo embarcada em equipamentos, mas a forma como é tratada, interpretada e devolvida essa informação é o que vai fazer a diferença. Temos situações que soluções são criadas a partir das dores que vão surgindo, a questão do monitoramento inteligente como uma ação preventiva e produtos que são desenvolvidas sob demanda do mercado. Um exemplo disso é um caso que tivemos recentemente, em que aplicamos uma identificação biométrica que reconhece a pessoa pela forma como ela caminha. Utilizamos uma câmera de segurança que já existia no local e aplicamos a inteligência para podermos extrair informações para o cliente relacionada a jornada dos seus clientes. O que quero dizer com isso é que o campo de trabalho hoje é muito amplo, dá para fazer uma série de coisas. Nosso objetivo é trabalhar para encantar e para sanar as dores que vão surgindo ao longo do tempo.
NetSeg: Como você vê o futuro da segurança?
Alexandre Chaves: É um mercado crescente e que tem muito ainda para expandir. A minha opinião é que o que tem hoje no mercado já acontece há 30 anos, houve pouca inovação e isso é o que nos motiva a trazer algo inovador para o mercado. Estamos criando uma nova categoria para o tema do monitoramento e para o uso dessas inteligências. De tudo o que a tecnologia permite, nos anteciparmos aos potenciais riscos, tratá-los antes de se tornar efetivamente um problema, acho que é uma tendência muito forte do mercado. Também a forma como o emprego do ser humano é feito dentro desse setor, falando novamente de Israel, a forma como capacitam as pessoas, como esse ser humano é preparado, isso tudo faz a diferença na vida da empresa e na vida das pessoas.