Os caminhos da telefonia IP para os próximos anos
Foi nos meados da década de 90 que surgiu o protocolo SIP (Protocolo de Iniciação de Sessão), utilizado na maioria esmagadora das soluções de telefonia IP utilizadas no mercado hoje. Apesar disto, foi somente no início da década atual que a telefonia IP ganhou visibilidade para o grande público no Brasil, principalmente em função do lançamento de serviços como o Skype e da explosão de operadoras VoIP mundo afora.
Ao mesmo tempo em que crescia exponencialmente o frisson em torno das aplicações de telefonia IP para o público de varejo, formado pelos usuários domésticos, as soluções corporativas de telefonia IP amadureciam e experimentavam os benefícios do ganho de escala. Foi desta maneira que as aplicações de telefonia IP passaram a fazer parte da vida de pequenas, médias e grandes empresas, oferecendo mobilidade e redução de custos.
Aos poucos, a tecnologia que antes se limitava a prover comunicação entre usuários distantes foi ganhando espaço dentro da empresa, baseando-se em atributos de convergência de redes, integração de plataformas e sofisticação. As plataformas híbridas se fizeram presentes de forma que usuários de telefonia tradicional passaram a compartilhar espaço com usuários de telefonia IP, com seus telefones avançados, softphones e smartphones.
Em cima desta base de crescimento da utilização da telefonia IP projeta-se a inversão da curva de adoção tecnológica, com sinais cada vez mais claros de que, nos próximos anos, os novos usuários de telefonia corporativa e empresarial estarão preponderantemente em meios IP em detrimento dos tradicionais telefones analógicos ou digitais.
O aumento de disponibilidade de banda e da capilaridade de acesso está expandindo e continuará nesta trajetória, elevando o grau de mobilidade da telefonia IP e viabilizando aplicações IP móveis, remotas e baseadas na localização do usuário.
Por Vinicius da Silveira