Uma visão do Mercado de Segurança Patrimonial do BRASIL para os próximos 5 anos - NetSeg

Uma visão do Mercado de Segurança Patrimonial do BRASIL para os próximos 5 anos

Estatísticas | 2018-01-24

Por Diogo Vinicius Chagas, CEO da FindMe Tecnologia

O mundo está evoluindo cada vez mais rápido. É impressionante quando paramos para analisar a rapidez como as coisas estão avançando e como muitas vezes essas mudanças são incorporadas ao nosso dia-a-dia sem que percebamos.

Em 2013 você não chamava um Uber para te levar de um lugar para outro. Aposto que há 5 anos você não assistia os seus filmes preferidos na Netflix, nem ouvia músicas no Spotify, ou armazenava todos as suas fotos e documentações  na nuvem. Simplesmente passamos a usar e ponto final.

Acontece que, no mundo dos negócios, se adaptar a essas evoluções pode ser causa de vida ou morte para as empresas.

Novas tecnologias, novos modelos de negócios, novas formas de relacionamento com os clientes têm impactado substancialmente as empresas, independente do tamanho e do mercado de atuação.

Estar pronto para essas mudança e, mais do que isso, estar disposto a se adaptar à todas essas evoluções é um constante exercício de prática ao desapego, que pode ser um diferencial ou, em casos mais extremos, pode ser questão de sobrevivência.

Pensando em tudo isso, propus um desafio ao time FindMe: Como será o mercado de segurança patrimonial do Brasil nos próximos 5 anos?

Para contribuir com esse exercício de futurologia, convidei o CEO da T-Risk, Tácito Leite, nosso mentor e uma das maiores referências em segurança patrimonial e gestão de riscos do Brasil.

Dividimos a abordagem em 5 pilares que se comunicam entre si, para facilitar a análise. Os resultados foram os surpreendentes:

MERCADO

O mercado de segurança patrimonial em 2023 será forte, pujante e continuará como um dos que mais emprega no Brasil, acompanhando a retomada do crescimento econômico do país, apoiado no aumento do número de indústrias e condomínios residenciais e empresariais.

Outro fator importante, que levará ao crescimento do mercado, está diretamente relacionado à crise de segurança pública, à pouca efetividade de planos de combate ao crime organizado e à ausência de propostas sustentáveis no médio e longo prazo.

Apesar do crescimento do mercado, o número de vigilantes permanecerá estável. Pode parecer um contrassenso, mas a tecnologia irá preencher essa lacuna gerada pelo aumento da demanda.

TECNOLOGIA

Drones, inteligência artificial, big data, realidade aumentada, robôs, reconhecimento facial, de voz e de íris, super câmeras de altíssima definição, com sensores de temperatura, todas as informações geradas estarão conectadas, integradas e armazenadas na nuvem, permitindo a comunicação dessas tecnologias, tornando-se rotina para os gestores e operadores desse mercado.

Ou seja, o analógico vai morrer. Em 2023, as empresas de segurança patrimonial estarão imersas em tecnologias de ponta, totalmente integradas entre si, o que ajudará na descomoditização do mercado.

GESTÃO

O uso de todas essas tecnologias impactará diretamente na forma como as empresas atuam e como se apresentam ao mercado, hoje em dia.

Cada vez mais profissionais vindos de outras indústrias farão parte do corpo diretivo e de gerência das empresas de segurança patrimonial, buscando sempre uma gestão baseada em dados e mais preditiva.

A soma de novas tecnologias integradas às práticas de gestão inovadora tornarão o mercado menos letal e com menos influência de conceitos militares.

LEGAL

A evolução do mercado e o uso de novas tecnologias levará à atualização de algumas normas e à criação de outras tantas, afim de garantir o bom uso e a segurança de todos os operadores, clientes e população em geral.

OPERAÇÃO

Gestão inovadora somada às novas tecnologias exigirão uma maior qualificação técnica por parte dos gestores e operadores do mercado.

Os clientes estarão cada vez mais informados e exigentes. Aquelas empresas e profissionais que não acompanharem essa conectividade sairão do mercado e dificilmente conseguirão recolocação.

Até 2023, haverá uma integração cada vez maior entre as empresas de segurança privada e a segurança pública, através de ações conjuntas visando sempre a resolução de conflitos e proteção de bens e pessoas.

2023 é logo ali e parafraseando Steve Jobs, o sujeito que mais simboliza a criação do futuro da minha geração, “o melhor jeito de prever o futuro é criá-lo”.