O novo grande negócio para as empresas de monitoramento: Monitoramento Humano - NetSeg

O novo grande negócio para as empresas de monitoramento: Monitoramento Humano

Monitoramento | 2016-10-20

O serviço de monitoramento de alarmes convencional está saturado de prestadores. Em quase todo o mundo a concorrência está concentrada, principalmente, no baixo preço do serviço, com a consequente perda de rentabilidade escalonada. Milhares de empresas de pequeno e médio porte de monitoramento faliram ou foram vendidas em virtude disso.

Esta tendência vem se agravando nos últimos anos e fica bem claro que apenas aqueles prestadores que diversificam sua carteira de serviços, para segmentos menos concorridos, conseguiram negócios com melhor rentabilidade. A aposta concreta é sair da água onde todos pescam. Em entrevista, Daniel G. Banda, CEO da SoftGuard Tech, líder no mercado de software para monitoramento, apresenta uma alternativa promissora ao negócio de monitoramento.

Diante deste cenário de saturação, qual alternativa a SoftGuard Tech Corporation oferece ao setor?
Estamos permanentemente focados em gerar uma plataforma de crescimento contínuo para os nossos clientes. Neste contexto, criamos o mais revolucionário sistema relacionado ao monitoramento da última década, SmartPanics, conceitualmente definido no cenário do “human monitoring”, pronto para multiplicar a rentabilidade e prestígio do prestador.

A que se refere especificamente o “Human Monitoring”?

O empresário do monitoramento em sua evolução foi criando serviços destinados a melhorar a segurança das pessoas e de seus bens. A primeira etapa, no início dos anos 90, foi o monitoramento de painéis de alarme para proteger imóveis, sejam eles residencial, comercial ou industrial. Com a era IP e celular, a cobertura se estendeu para seus veículos através do tracking GPS e o monitoramento móvel. As novas tendências apontam para a segurança e o monitoramento das próprias pessoas, independente do lugar em que estejam. Segurança sempre disponível ao alcance da mão, com base na única extensão eletrônica do corpo humano, o “smartphone”.

Todas as técnicas de proteção e monitoramento da pessoa estão crescendo em uma velocidade astronômica dentro do cenário do “Human Monitoring”.


Que desenvolvimento vem ocorrendo no SmartPanics desde sua criação?

Estamos chegando ao final do segundo ano do SmartPanics em serviço, com mais de 300.000 aplicativos operacionais. Em nenhum de nossos prognósticos para este item havíamos previsto semelhante nível de inserção no mercado. Estamos projetados com a meta de 7 bilhões de linhas celulares do planeta, quantidade que igualou este ano a de habitantes totais.

Existem fortes razões para compreender que o “smartphone” é o dispositivo sobre o qual moverá toda a segurança eletrônica do futuro. Na SoftGuard estamos distribuindo no momento o SmartPanics NG (New Generation), um APP de segurança potente, que acrescenta os botões de pânico por categoria e o sistema de segurança “Em Caminho” que oferece acompanhamento de segurança na via pública, as prestações de Seguimento, Grupo Seguro e Geocercas.

O Grupo Seguro permite ao Responsável (pai ou mãe) saber da localização de todos os demais membros a cada momento, fixar regras de espaço-tempo (geocercas) sobre quem deve permanecer ou não em determinado lugar e gerar alarmes caso não sejam cumpridas, sempre com o apoio do monitoramento da empresa prestadora.

Como é o modelo de negócio da SoftGuard para o sistema SmartPanics?

A SoftGuard fornece licenças vitalícias de módulos de software para a Central de Monitoramento e para os APPs adquiridos pela primeira vez. Em nosso modelo, não existe renda ou abonos vitalícios ao nosso cliente, a prestadora de monitoramento.

Claro que como sistema, a SoftGuard é aplicada com sucesso ao monitoramento urbano nos municípios, para o controle de incêndio tanto pelas corporações de bombeiros e entidades responsáveis pela centralização integral de eventos.

Atualmente, 35% de nossos clientes já não são empresas de segurança privada ou monitoramento.
Terminamos o ano de 2015 com mais de 20 milhões de usuários finais protegidos com equipamentos e tecnologia SoftGuard.

Quais são os benefícios concretos de uma prestadora de monitoramento no momento de incorporar SmartPanics ?

Um dos mais importantes é a fidelização do cliente. No uso familiar, pais, mãe, filhos, avós e demais parentes terão em seus telefones um aplicativo pronto para salvar suas vidas e manter a integridade, visível todos os dias, com as cores e logotipo de sua empresa fornecedora de monitoramento. Esta presença no dia a dia do cliente já é extremamente produtiva.

Algo similar se aplica nas empresas, quando os titulares abrem os SmartPanics para proteger a todos seus colaboradores que trabalham fora ou internamente nos escritórios, ao mesmo tempo que se servem do sistema para medir a eficiência e traslados de sua força produtiva.

Cabe ressaltar os custos destes serviços, já que o SmartPanics sobre o smartphone do cliente, é o único caso de prestação de segurança onde compra, troca, atualização e manutenção do equipamento são de responsabilidade do usuário e não da prestadora, neutralizando-se assim um dos principais centros de custo que fazem ao monitoramento como atividade.

Em quantos países já foram instalado centrais de monitoramento com capacidade “Human Monitoring” usando SmartPanics?

Temos prestadoras operando SmartPanics em 30 países. Os APPs já funcionam em espanhol, inglês, português, polaco e italiano. Estamos incorporando o francês. Os aplicativos estão disponíveis nos mercados de cada plataforma, seja em iOS Apple, Android e BlackBerry.

Qual é seu conselho em relação a este tema para o mercado de monitoramento?
O negócio, sempre é dos que chegam primeiro.