Novo sistema com uso de biometria já atende aos profissionais de saúde e mais de metade da população de Tatuí que já tem PEP - NetSeg

Novo sistema com uso de biometria já atende aos profissionais de saúde e mais de metade da população de Tatuí que já tem PEP

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O prontuário eletrônico dos pacientes do município´pode ser utilizado pelo setor privado e público por meio do pagamento de uma taxa. Cada médico deve pagar uma taxa de R$ 70 a R$ 80 por mês para fazer uso da tecnologia. Já no setor público, o governo deve pagar uma taxa de cerca de 17 centavos por habitante para que qualquer cidadão possa utilizar o sistema por meio da rede do SUS.

“Já temos, inclusive, um caso de um cidadão que precisou de atendimento de urgência no exterior, nos telefonou e liberamos uma senha temporária para que o médico pudesse ter acesso a todo o histórico, prestando um atendimento personalizado e de qualidade para esse paciente”, conta Maria José Galvão, hoje secretária de saúde de Tatuí, e responsável pelo desenvolvimento da plataforma.

A secretaria se uniu a um médico e dois engenheiros para pensar em uma solução e formaram a empresa Global Data. Os sócios buscaram a parceria do Instituto de Tecnologia de Softwares (ITS), da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo para o desenvolvimento da solução. De acordo com a secretária de saúde, o sistema atende aos profissionais de enfermaria no primeiro contato com o paciente, médicos, cirurgiões, psicólogos e psiquiatras e, a liberação para consulta e adição de informação é realizada por biometria. “Acreditamos que a posse do histórico médico deve ser do próprio cidadão e não do médico ou instituição que o atendeu, por isso o acesso só pode ser realizado com a autorização biométrica do paciente”, ressalta.

“Além da cidade de Tatuí, estão ocorrendo licitações para que o sistema seja disponibilizado em outras quatro cidades. Uma grande vantagem é que mesmo após qualquer período de contrato, o sistema disponibiliza todo o banco de dados em qualquer extensão solicitada, como em Excel, por exemplo, para que os gestores públicos possam optar pela migração para outro sistema, se esse for o interesse” conclui a secretária de saúde.